Teatro e Marionetas de Mandrágora
DIA 4 -- Programa CriArte promovido pela APPACDM de Ponte de Lima.
24 jul 2025 . quinta-feiraComeçam-se a sentir os nervos e a expectativa da apresentação. Ela aproxima-se. Esse sentido de responsabilidade perante a apresentação de um trabalho conjunto preparado para ser apresentado exige a cada um de nós um sentido de responsabilidade. Afinal, aquelas pessoas investiram do seu tempo para fruírem culturalmente daquilo que prepararmos e que, na verdade, é um grande somatório de ideias e intenções de sinergias conjuntas, na agregação de indivíduos tão distintos e que aqui vêm encontrar o seu ponto comum.
A equipa é alargada, são vinte participantes. É por tal exigente em diferenciados níveis e intenções, visto que temos sempre de ter presente a criação coletiva, a ideia e a intenção da participação igualitária de cada um no todo. Aqui, neste trabalho, não há lugar para o eu, mas antes espaço para o nós e para o todos, o eu pertence ao coletivo criativo, se cada um der de si numa direção, será completamente focado o objetivo final uno.
Temos assim uma narrativa que se foi construindo, a valorização do território que nos é apresentado através de uma narradora, e que se nos chega ao olhar através do teatro de sombras. Transformou-se o som em gesto. Que som tem o toque de uns lábios?, que som tem o toque da minha mão na tua? E se esvaziarmos o corpo, e deixarmo-nos colorir vamos quedar-nos monocromáticos. Mas no gesto em movimento reside também a textura da génese da emoção e as marionetas povoam o espaço e ocupam os corpos, antes de serem aprisionadas no seu mundo, ou nos nossos mundos.
Quantos de nós habitamos pequenas prisões pessoais, quantos corpos são uma prisão, quantas mentes são uma clausura pessoal que nos impede de estar, no todo e com o todo. Mas a liberdade nasce nas nossas mãos, nesta ideia de ter domínio sobre o eu, o outro sobre a poética, do espaço e dos corpos em movimento.
Confesso que o trabalho de integrar som nas articulações de uma marioneta é algo que excedeu por completo as minhas expectativas, estou profundamente grata por esta associação que deixa marcas também no meu processo criativo. Não vim para ensinar, vim para partilhar o que sei fazer, vim para colocar em ação aquilo que me fascina, aquilo que me instiga, aquilo que me acicata e sobretudo vim para saborear a vida junto destas pessoas que tão bem me acolheram. Sei que me fizeram bem. A criação em comunidade faz bem, é importante e fundamental. Andamos demasiado arredados uns dos outros, devemos falar, dialogar, partilhar conhecimentos, partilhar experiencia. O tempo tem escorrido vertiginosamente, mas sabemos que experiências marcantes podem ser frutos do acaso, no entanto, têm de fazer parte da nossa busca e da nossa entrega.
Estamos prontos para enfrentar o último dia. Vamos apresentar esta criação num jardim belíssimo, um espaço cheio de poética narrativa. Será um dia intenso e de calor, um dia como são os dias de verão, mas sobretudo as marcas que gravamos na nossa linha da vida são as marcas fundamentais.
A comunidade é um bem que, mais do que intenção, é um bem comum, fundamental para o nosso equilíbrio. Em algum local encontraremos a cor do nosso mundo cinzento, em algum espaço de criação encontraremos o domínio sobre nós mesmos, aliando-nos aquém nos faz bem e a quem traça caminhos criativos comuns.
Pouco observamos o desenvolvimento das restantes áreas que estão patentes neste programa CriArte. Sinto, no entanto, que existe algo a nascer, algo que se perpetua, no esforço de uma empenhada equipa, cujo posicionamento de trabalho é sobretudo algo que nasce da força interior, que estou certa mover pequenas montanhas nesta região.
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DIA 3 -- Programa CriArte promovido pela APPACDM de Ponte de Lima.
23 jul 2025 . quarta-feiraNo desenvolvimento do programa começamos a entrar num processo de diálogos e desenvolvimentos individuais e coletivos, em torno das diversas estruturas que rodeiam as marionetas e na criação que estamos a preparar. Este é um momento para suscitar ideias, para diálogos, para encetar caminhos e para entendermos os possíveis diálogos entre os distintos participantes. Neste espaço existe sempre um caminho que se vai desbravando, que se vai desenhando. Este é um espaço de oportunidade de comunicação e de ouvirmos as ideias. Algumas irão com certeza cair por terra, mas faz parte do caminho de construção de uma narrativa este processo de construção conjunta. Além de nos fazer entender o caminho artístico que se pretende encetar nos leva também a unir sinergias, estreitar relações e sobretudo a usufruir de um momento tão único e intenso como é o de uma criação artística comum. Ter ideias conjuntas e aceitarmos a opinião e a ideia do outro, conversar e debater sem que isso nos perturbe interiormente é também um processo, convocar todos nestas opiniões é um processo laborioso e árduo.
Implementando uma estrutura onde se buscaram elementos de identificação do território de Ponte de Lima, cada pessoa construiu uma ou mais figuras para um teatro de sombras coletivo. Fizemos experiências com luz e sombra, movendo a sombra e movendo a luz, desfiando a sombra no espaço. Mas este foi um dos muitos elementos a explorar. Todos manipularam as marionetas, todos espalharam os tecidos pelo espaço, todos montaram a cenografia, todos colocaram os seus braços na sombra, todos manipularam a figura trabalhada musicalmente e que simboliza a liberdade das prisões e que remetem para esta ideia de condomínio sobre o qual pretendemos ter domínio.
A implementação do esquema do espetáculo é árdua e difícil. Exige concentração, esforço, uma intrínseca colaboração e foi nesse sentido que se começou a alinhavar uma estrutura que será a base do espetáculo. Integrar diferentes idades, distintas experiencias, distintos egos e distintas capacidades cognitivas é um verdadeiro desafio de gestão criativa, no entanto, uma certa humildade, e dedicação ao coletivo em detrimento do eu.
Alicerçar quem são estas figuras pálidas que se manipulam no espaço, feitas de matéria inerte, sustentadas por fios, quem são e que personalidade possuem é um esforço que exige tempo. A qualidade humana destas equipas, é um processo muito enriquecedor, existe aqui matéria humana despida de preconceitos, que entende a dificuldade e a deficiência, que sabe e possui profundos conhecimentos para lidar de distintos modos com a mesma enquanto cuidadores, mas também garante das muitas liberdades e excelentes capacidades que cada um dos indivíduos possui. É uma experiência que deveríamos acompanhar mais de perto e mais atentamente, para entendermos o extenso trabalho em prol da sociedade que estas equipas desenvolvem. Todo e qualquer ser humano deve ter acesso à fruição cultural.
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DIA 2 -- Poder ter o prazer de pertencer a este momento de experiência coletiva é sem dúvida um privilégio.
22 jul 2025 . terça-feiraEsta equipa já deu os primeiros passos para se conhecer e já pôde experimentar e explorar muitas das propostas que vão além da marioneta, nomeadamente através de jogos dramáticos. Neste segundo dia de exploração podemos lançar-nos em propostas um pouco mais disruptivas, que se integram na narrativa do todo. O aquecimento coletivo em círculo, bem como o olhar conjunto, integrando, interagindo com qualquer que seja o indivíduo que está à nossa frente leva-nos a uma posição de humildade, mas também reflexiva, sobre os objetivos artísticos de um projeto criativo com estas características.
Um primeiro momento onde posicionamos todos os participantes numa zona interior de conforto, questionando-nos sobre aquilo de que gostamos, os elementos naturais que nos encantam, lugar de espaços de afetos, de conforto, posicionando cada elemento nesse lugar positivista que o diálogo proporciona. Podemos então partir para um momento de serenidade, onde a exploração física e de objetos, se concretiza de forma bastante fluida.
Falamos do território, algumas das suas lendas, como o facto deste rio que percorre a região ser impregnado desta identidade. O esquecimento, a história foi partilhada coletivamente, bem como a lenda das unhas do diabo, também uma narrativa que nos relata uma história, que confronta o mal e a vilania, que nos deixa marcas no espaço físico. Lembrando-nos sempre que o mal está presente e que devemos ter um medo assente, para lidar com o mesmo. Através de papéis e cartões fomos construindo todo um território, que continua a ser preparado utilizando matérias e materiais luminosos, alguns complexos, outros uma grande simplicidade.
O teatro de sombras, uma das explorações realizadas, lida com a luz, o espaço e criação da sombra via um elemento físico.
Recorrendo a dispositivos cenográficos que tudo têm a ver com a dramaturgia do projeto, que entende a palavra condomínio ou a palavra com o domínio como uma interligação linguística que nos remete para distintas interpretações.
Assim assumimos que o estendal de roupa é um sinal visual de um espaço habitado com reminiscências dos terrenos rurais onde vemos ao longe os estendais de roupa, ou mesmo nas praias, ou junto dos rios onde os estendais sacodem livremente os tecidos. Também nos espaços urbanos, onde muitas vezes através daquela roupa tentamos descobrir a identidade da pessoa, que habita aquele espaço. Usando o estendal como espaço de tela, espaço transparência, espaço de ocultação, fizemos uma travessia de explorações. A luz desloca e a sombra desloca-se nesta relação entre os seres e o espaço e o território que habitam.
A estrutura preparada propõe a exploração da marioneta de fios. Trouxe comigo 10 marionetas de fios, de cruzeta alemã, para poderem ser manipuladas realizando exercícios individuais e em duplas, bem como exercícios coletivos de exploração sensorial e emocional. As figuras simplificadas das marionetas monocromáticas, têm uma simplicidade no movimento, resultando que o facto de não terem uma pintura profunda implica a leitura emocional de figura humanizada, manipulada pelos participantes.
Cada uma das figuras possui um espaço que a encerra. Quando colocado, este espaço, lado a lado e dispondo as marionetas frente ao público, dá-nos uma ideia de clausura, ponderando sobre esse espaço-condomínio exíguo e apertado, onde os habitantes se desconhecem uns dos outros, não interagem, habitando numa proximidade por vezes sufocante.
Com David Santos, que dirige a música deste projeto, deu-se início a uma exploração que teve hoje amplos desenvolvimentos numa das marionetas, idêntica às marionetas de fios apresentadas, mas cuja manipulação é uma manipulação direta que pode ser realizada por um a cinco manipuladores. Integrando em si pontos elétricos, durante o movimento da marioneta entram em contacto e emitem um som orgânico. Uma partitura musical fazendo com que tenhamos a impressão de que o movimento do corpo, dá origem a plasticidade sonora do universo emocional.
Foi sem dúvida um dia longo, de muitas explorações, intenso, de muita entrega e muita satisfação coletiva emocional. No final do dia acredito que temos aqui, como em muitos outros lugares da nossa vida, olhar e refletir sobre aquilo que decorreu, o que sucedeu, durante este dia, para que possamos ponderar de facto nas implicações que o nosso trabalho artístico tem nos participantes. Sejam pessoas com deficiência mental ou não, existe na ação física uma igualdade, uma seriedade, existe no indivíduo uma entrega que não tem qualquer diferenciação, no seu estado cognitivo e existem conclusões e ponderações que deveremos estar sempre a realizar, para podermos perceber quais os caminhos que a arte da marioneta pode apontar no desenvolvimento sensorial, no contributo para a fruição cultural e artística enquanto objeto de trabalho, jogo lúdico, pedagógico ou até mesmo terapêutico.
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DIA 1 -- Programa CriArte promovido pela APPACDM de Ponte de Lima.
21 jul 2025 . segunda-feiraCheguei a Ponte de Lima, fazer a viagem é só por si um processo de adaptação, de interiorização que nos vai dissolvendo no verde do território, embrenhando pelo espaço metafórico, imaginando a preparação necessária para nos encantarmos com mais um desafio.
Decidi trazer até este projeto um processo criativo que tenho construído ao longo do tempo e que pondera sobre questões sociais e do espaço do território, tentando aprender o que a arte da marioneta pode desafiar.
O espaço desta associação de apoio à pessoa com deficiência mental está repleto de identidade, dos seus membros, sente-se que existe um contágio emocional na apropriação do espaço físico, transformando-o em território sensível.
Uma equipa feita de artistas, dirige durante uma semana o programa que canalizará para uma apresentação pública, o trabalho desenvolvido, que sobretudo irá atravessar um amplo processo de diálogo com um vasto grupo, que integra uma diversidade de idades, bem como de competências. Rumamos, a uma sucessão de salas, cada uma com um desenvolvimento artístico específico. Durante o processo de trabalho ficamos a conhecer a equipa que participa e cada um revela as suas expectativas. A marioneta é o catalisador de curiosidade.
O trabalho desenvolvido pelo músico é algo que se transforma inusitadamente. Para aquele que desconhece o mundo da possibilidade sonora, a criação de um espaço de sons que nascem através do movimento é algo que surpreende devido a uma exploração sonora física que introduz no projeto uma componente diversa que aponta novos caminhos criativos.
Foram desenvolvidas as etapas naturais de um processo artístico que começam com a apresentação. Dar-se a conhecer ao outro, com a apresentação dos objetos e das ideias do trabalho a explorar, bem como uma exploração física gradual gerindo quer o universo concreto ou abstrato daquilo que cada um conhece. Explorar o espaço de diálogo atravessando etapa a etapa que nesta primeira fase se limitou a uma tarde de trabalho intenso.
Trabalhando com matérias como a marioneta de fios, o teatro de sombras e o jogo dramático com objetos, foi-se pautando uma gestão de inúmeros desafios e uma gestão de explorações, onde se embrenharam pequenas aproximações técnicas mas também emocionais, fruto do poder da metáfora da marioneta junto os participantes.
É muito interessante pensar que este espaço de trabalho intensivo é nada mais do que uma experiência artística, criativa que pretende provocar no participante a transformação, a fruição de todo o processo, uma apropriação de técnica e do conhecimento podendo assim explorar algo desconhecido com a ampla dimensão da arte do teatro da marioneta.
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Pedro Estavam -- Anymamundy
10 jul 2025 . quinta-feiraA Exposição patente no FACE - Fórum de Arte e Cultura de Espinho, Marionetas em Portugal, recebe novas peças, esculturas, marionetas, de artistas convidados, valorizando os construtores de marionetas.
Anymamundy é a companhia convidada, sendo que as algumas das peças patentes estiveram a concurso na última edição do Mar~Marionetas, Festival internacional de Marionetas de Espinho. Destacamos a peça, Don King, que obteve uma menção honrosa on Prémio Mar~Marionetas 2025. A mesma pode agora ser vista mais de perto. A proposta estética e plástica de Pedro Estevam pauta-se por figuras sobre as quais convergem inúmeras formas, dimensões e técnicas, quer de manipulação, quer de construção, servindo a criação plástica bem como a performance.
Vale a pena visitar e tomar contacto com estas figuras que por vezes parecem habitar um mundo natural em diálogo com o mundo cibernético das máquinas pensantes, onde todos parecem interferir ou integrar um mesmo “habitat” teatral e estético.
Ei! Marionetas 2025
26 jun 2025 . quinta-feiraO apoio financeiro da Câmara Municipal de Gondomar, além de recursos humanos que fortalecem várias áreas, técnicas e logísticas, aliando uma equipa da cultura dinâmica e disponível, é uma base fundamental do Ei! Marionetas, e representa um grande apoio ao sucesso do Encontro.
À medida que seguimos, fica claro que o verdadeiro impacto dessa aliança transcende o imediato, criando um legado que inspirará a todos.
MM25 - Prémio do Público
24 jun 2025 . terça-feiraAinda estamos a fechar o Mar~Marionetas 2025, mas não podemos deixar de salientar o “Prémio do Público” resultante da votação aquando da exposição patente no Fórum de Arte e Cultura de Espinho referente ao concurso “Prémio Internacional de Marionetas e Objetos - Mar~Marionetas”.
Pela primeira vez instituímos uma forma do público poder decidir quais das marionetas, que estavam a concurso, eram a sua obra eleita. Assim, no encerramento da exposição foram contados os votos atribuídos e a peça vencedora do Prémio do Público cabe a Joana Nogueira com a obra “Caixa de Música”.
Trata-se de uma marioneta dedicada ao cinema de animação, pelo que se enquadra perfeitamente com a cidade de Espinho. Este é um universo pleno de diversidade onde a arte da marioneta se apresenta, ficamos muito satisfeitos com esta participação de todos e, à artista, damos os parabéns.
Foi um prazer ter as vossas peças numa exposição que pretende sobretudo valorizar a arte da marioneta.
Mar~Marionetas : https://marionetasmandragora.pt/marmarionetas
A Cultura faz-se de liberdade!
18 jun 2025 . quarta-feiraA Cultura faz-se de liberdade!
A Cultura faz-se de pensamento!
A Cultura faz-se de união social!
A Cultura faz-se de fruição artística!
A Cultura dialoga com a educação!
A Cultura dialoga com a vulnerabilidade!
A Cultura é palavra!
A Cultura é som!
A Cultura é imagem!
A Cultura é movimento!
À Barraca e ao nosso colega Adérito, muita força e coragem para continuarem essa longa luta, que parece nunca nos deixar baixar os braços.
Não à violência, a porta de um teatro nunca pode ser símbolo de agressão gratuita e bárbara.
Dotar participantes de conhecimento.
14 mai 2025 . quarta-feiraEnquanto se ultimam os preparativos para Festival Mar~Marionetas, o artista Rúben Gomes do Teatro e Marionetas de Mandrágora foi convidado a realizar uma formação na Vila do Bispo, no Algarve. Durante uma semana, desenvolvendo a temática das marionetas autómatos, e a convite da companhia Mãozorra - Teatro de Marionetas.
É possível assim criar processos alargados de construção no sentido de dotar os participantes de conhecimento, mas acima de tudo aliciar jovens para a descoberta desta técnica teatral. Uma semana de trabalho intenso da qual deixamos um vislumbre.
Mar~Marionetas : https://marionetasmandragora.pt/marmarionetas
Mês de prevenção dos maus-tratos na infância.
3 abr 2025 . quinta-feiraO Teatro e Marionetas de Mandrágora, em parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Espinho, apresenta o espetáculo “A menina que pintava pássaros” no próximo dia 9 de abril às 18h30 no Auditório do Fórum de Arte e Cultura de Espinho.
Nesta parceria enriquecedora que se estende por vários anos, a companhia Mandrágora e a CPCJ unem forças para que a arte seja um catalisador de mudanças positivas. Juntos, oferecemos à comunidade este espetáculo e trazemos à cena um tema tão relevante como os direitos das crianças de maneira que chegue ao coração de todos.
Neste mês de abril, que se destina à prevenção dos maus-tratos na infância, a companhia Mandrágora mostra a força transformadora das artes. Alma, a menina que dá vida a este espetáculo, encarna a vontade de todas as crianças de se sentirem vistas, ouvidas e protegidas.
A menina que pintava pássaros : https://marionetasmandragora.pt/amenina